Informe: IPCA/Brasília de Outubro de 2018

O IPCA/Brasília registrou avanço de 0,41% no mês de outubro em comparação a setembro, valor próximo da média nacional de 0,45%. O resultado refletiu o avanço de alguns itens com grande peso na cesta do consumidor brasiliense: 4,26% no preço das passagens aéreas e 2,03% na gasolina. Somados, os dois itens representaram metade do índice geral. Vale ressaltar, ainda, que estes dois itens apresentaram forte avanço no mês passado e, portanto, partiram de uma base de comparação relativamente mais alta. Adicionalmente, cabe destacar o avanço nos preços no grupo Alimentos e bebidas, em particular a elevação de 54,7% no preço do tomate.

Tabela 1 – IPCA – Variação frente ao mês anterior e variação acumulada em 12 meses, por grupos – (%) – outubro de 2018 – Brasil e Brasília

Fonte: IBGE/ Elaboração Codeplan/GECON-Nupre

No acumulado em 12 meses, a IPCA recuou para 4,26% ante 4,33% no mês anterior. O valor faz com que a inflação em Brasília permaneça abaixo do centro da meta de 4,5%. No Brasil, a inflação avançou, de 4,53% em setembro para 4,56% em outubro – neste caso, entrando em região ligeiramente superior ao centro da meta.

Gráfico 1 –  IPCA – Variação percentual acumulada em 12 meses – Brasil e Brasília – setembro de 2015 a outubro de 2018

Fonte: IBGE/ Elaboração Codeplan/GECON-Nupre

O INPC/Brasília avançou ligeiramente menos que o IPCA, situando-se em 0,38% no mês de outubro. Este resultado deve-se, em grande medida, ao fato de as passagens áreas e a gasolina – grandes responsáveis pelo avanço do IPCA no mês – terem participação mais modesta na cesta de consumo das famílias de menor renda. Por outro lado, o avanço no grupo alimentação e bebidas, em particular do tomate, tem efeito mais pronunciado neste segmento.

Tabela 2 – INPC – Variação frente ao mês anterior e variação acumulada em 12 meses, por grupos – (%) – outubro de 2018 – Brasil e Brasília

Fonte: IBGE/ Elaboração Codeplan/GECON-Nupre

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