- O IPCA-15 do Distrito Federal recuou 0,18% em maio de 2021.
- A principal contribuição negativa veio do grupo de Transportes (-0,33 p.p.), enquanto o grupo de Saúde e cuidados pessoais (+0,16 p.p.) segurou uma deflação maior no mês.
- Na capital, a Passagem aérea protagonizou a maior contribuição negativa (-0,30 p.p.). A Gasolina também apresentou deflação em seus preços no período (-0,12 p.p.).
- No acumulado em 12 meses, Brasília (DF) ainda registra alta de 7,05%, mas se encontra abaixo da média nacional, de 7,99%.
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O nível de preços praticados no DF recuou 0,18% na comparação com o mês anterior, de acordo com os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o IPCA-15 (Gráfico 1). O resultado mostra uma inflação abaixo da média nacional (0,83%) e a única variação negativa entre as regiões pesquisadas. No acumulado em 12 meses, a inflação na capital federal é elevada, registrando aumento de 7,05% nos preços locais, mas se encontra abaixo da variação nacional, de +7,99%.
Gráfico 1- IPCA-15: Variação mensal e acumulada em 12 meses (%) – Brasil e regiões pesquisadas – maio de 2021
Fonte: IBGE. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
O nível de preços praticados no DF recuou 0,18% na comparação com o mês anterior, de acordo com os resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o IPCA-15 (Gráfico 1). O resultado mostra uma inflação abaixo da média nacional (0,83%) e a única variação negativa entre as regiões pesquisadas. No acumulado em 12 meses, a inflação na capital federal é elevada, registrando aumento de 7,05% nos preços locais, mas se encontra abaixo da variação nacional, de +7,99%.
Em maio, a queda nos preços dos Transportes foi a principal responsável pelo comportamento do índice geral (contribuição de -0,33 p.p), sendo também o grupo com a mais intensa variação mensal (-1,41%). Por outro lado, o grupo Saúde e cuidados pessoais segurou uma deflação maior no mês, contribuindo com +0,16 p.p. para o índice geral (variação de +1,18%).
Os sete demais grupos analisados pelo IBGE registraram contribuições bastante amenas, variando de +0,04 p.p. a -0,05 p.p. e somando entre si um resultado próximo da estabilidade para os preços distritais no período (contribuição agregada de -0,01 p.p.). Os resultados de cada grupo estão ilustrados no Gráfico 2.
Gráfico 2: IPCA-15: Variação (%) e contribuição (p.p.), por grupo de produtos – Distrito Federal – maio de 2021
Fonte: IBGE. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
As Tabelas 1 e 2 mostram as contribuições de itens e subitens para o resultado geral, respectivamente. Nelas, é notável a queda nos preços do Transporte público e dos Combustíveis (veículos), com contribuições de -0,32 p.p. e -0,13 p.p., respectivamente. Esses resultados foram provocados pelo recuo de 37,10% da Passagem aérea, no caso do primeiro, e de 1,42% na Gasolina, para o segundo. Alguns itens alimentícios, como Frutas e Leites e derivados, também apresentaram deflação no mês de maio.
A intensa retração nos preços da Passagem aérea explica também o resultado do Distrito Federal frente às demais regiões pesquisadas pelo IBGE, uma vez que esse subitem possui maior peso no cenário distrital do que em qualquer outra região, sendo 70,9% maior do que a média nacional.
As contribuições positivas vieram, principalmente, dos itens Veículo próprio e Produtos farmacêuticos. Esse último pode ser explicado pelo reajuste de até 10,08% autorizado pelo governo federal nos preços de diversos remédios. Esse reajuste entrou em vigor em 1º de abril, sendo assim parcialmente capturado pelo IPCA-15 de maio[1].
Tabela 1 – IPCA-15: Maiores contribuições (p.p.) e suas respectivas variações (%), por item – Distrito Federal – maio de 2021
Fonte: IBGE. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
Tabela 2 – IPCA-15: Maiores contribuições (p.p.) e suas respectivas variações (%), por subitem – Distrito Federal – maio de 2021
Fonte: IBGE. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
[1] O IPCA-15 de maio de 2021 capturou a variação dos preços do período entre 14 de abril de 13 de maio.
