- O Distrito Federal criou 4.607 vagas de trabalho formais em março de 2022. No Brasil, o saldo foi de +136.189 postos de trabalho.
- O setor de Serviços puxou a expansão no mês com a criação de 3.229 vagas.
- Em março de 2022, destacaram-se, entre os segmentos de Serviços, as atividades de Informação, comunicação e outros (+2.060 vagas) e a Administração pública (+1.096 vagas). O destaque negativo do setor veio do Comércio, que encerrou 73 postos de trabalho no mês.
- No acumulado em 12 meses, o DF possui um saldo positivo de 59.133 empregos, puxado principalmente pelo setor de Serviços (+47.503 vagas). No Brasil, o saldo acumulado é de 2.571.313 novas vagas.
Em março de 2022, o Distrito Federal registrou uma expansão no número de vagas com carteira assinada. Foram criados 4.607 postos de trabalho formal no período, valor acima do observado no mesmo mês do ano anterior, quando haviam sido abertas 4.054 vagas de acordo com as informações do Novo CAGED. No Brasil, o saldo de março foi de 136.189 postos de trabalho.
Gráfico 1 – Evolução das admissões (+1), desligamentos (-1) e do saldo de empregos – Distrito Federal – março de 2021 a março de 2022 – número de vagas
Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
A expansão do mercado de trabalho distrital no mês se deveu, principalmente, ao setor de Serviços, que foi responsável pela criação de 3.229 vagas. O segmento de Informação, comunicação e outros liderou a abertura de postos de trabalho em março, gerando 2.060 empregos, seguido da Administração pública, defesa e outros serviços (+1.096 vagas). Dentro do setor, apenas o Comércio (-73 vagas) e os Transportes, armazenagem e correio (-5 vagas) tiveram retração, ainda que pouco intensa, em março. Destaca-se que apesar do Comércio apresentar pelo quarto mês consecutivo queda no seu número de ocupados, o segmento demonstra sazonalmente um número maior de desligamentos no período de dezembro a março.
A Indústria também teve crescimento em março (+1.448 vagas). A Construção foi o segmento de maior contratação, gerando 1.250 empregos formais, seguido das Indústrias de transformação (+271 vagas) e das Indústrias extrativas (+2 vagas). Já as atividades de Eletricidade e gás (-56 vagas) e de Água, esgoto e outros (-19 vagas) encerraram postos de trabalho no período.
Por fim, a Agropecuária foi o único grande setor a apresentar retração em março, encerrando 70 postos de trabalho na capital federal.
Tabela 1 – Saldo de empregos (admissões – desligamentos), por setor e segmento produtivo – Brasil e Distrito Federal – março de 2022 – número de vagas
Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração:
GECON/DIEPS/Codeplan
Acumulado em 12 meses
Quando analisado o resultado acumulado entre abril de 2021 e março de 2022, os repetidos saldos positivos entre as admissões e os desligamentos em todos os meses (com exceção de dezembro) levaram a uma abertura líquida de 59.133 vagas de emprego formal no Distrito Federal.
O setor de Serviços evidencia-se como o criador de 80,3% das vagas abertas no período (+47.503 postos de trabalho). A Indústria e a Agropecuária também contribuíram para elevar o saldo positivo acumulado no período, com a abertura de 11.551 e de 79 vagas formais, respectivamente.
Todos os segmentos apresentaram crescimento no resultado acumulado. Os serviços de Informação, comunicação e outros (+18.240 vagas) apresentaram o maior saldo, seguido da Construção (+8.897 vagas), do Comércio (+8.552 vagas) e da Administração pública, defesa e outros serviços (+7.244 vagas).
Tabela 2 – Saldo de empregos (admissões – desligamentos), por setor e segmento produtivo – Brasil e Distrito Federal – Acumulado de abril de 2021 a março de 2022 – número de vagas
Fonte: Novo CAGED/Ministério da Economia. Elaboração: GECON/DIEPS/Codeplan
No cenário nacional, o resultado é semelhante, com os três grandes setores apresentando crescimento no período. O Brasil apresentou saldo positivo de 2.571.313 vagas, com grande contribuição por parte do setor de Serviços (+1.868.242 vagas). Em seguida aparecem a Indústria, com +596.163 vagas, e a Agropecuária, com 106.918 postos de trabalho formal criados.
