PMC: No DF, o comércio varejista ampliado registrou variação de 0,8% em março em comparação a fevereiro, na série com ajuste sazonal.

Em março, o volume de vendas do comércio varejista ampliado mostrou variação de 0,8% na comparação com fevereiro, quando havia avançado 0,3%, descontados os efeitos sazonais. Contudo, na comparação com março de 2018, o comércio se mostrou em retração de 5,1%. Possivelmente, o menor número de dias úteis pode ter tido influência nesse resultado, quando comparado ao ano anterior. Além disso, contribuiu para este resultado na comparação mensal entre os anos, o desempenho dos segmentos: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%), Material de construção (7,3%) e Veículos, motocicletas, partes e peças (0,3%).

Desempenho em 12 meses

Com o resultado de março, o comércio ampliado acumula em 12 meses retração de 2,8% – oitavo mês seguido com retração nessa base de comparação. Esse indicador vem sinalizando continuamente a dificuldade de o comércio varejista reagir à recessão e às mudanças do comportamento do consumidor nos últimos anos.

Mais uma vez, entre as categorias analisadas, praticamente todas apresentaram retração. As únicas exceções foram os segmentos Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,3%) e Material de construção (5,4%). Esses segmentos mostram uma certa estabilidade de resultados ao longo do tempo, e principalmente, durante todo o ano de 2018. O gráfico abaixo mostra como são poucos os segmentos que estão em expansão, estando os demais em trajetória de queda desde antes de 2018.

Abaixo, está a tabela com as informações da variação mensal (março de 2019 em comparação a março de 2018) e da variação acumulada em 12 meses. Note-se que de fato, são apenas três segmentos que mostram números positivos em praticamente todo primeiro trimestre de 2019.

Por fim, cabe mencionar que no Brasil, a variação em relação a fevereiro foi positiva (1,1%). Mas, no acumulado em 12 meses, o índice registra avanço de 3,9%, mantendo-se, portanto, a dinâmica antagônica entre o comportamento do comércio local e nacional.