Em junho de 2020 o Distrito Federal apresentou um total de 12.151 requisições ao seguro-desemprego, benefício de seguridade social pago principalmente aos trabalhadores formais dispensados sem justa causa. Este número representa um aumento de 23,8% de requisições quando comparado ao mesmo período de 2019 e pode ser interpretado como um indicativo do comportamento do mercado de trabalho no mês de referência, cujos dados consolidados só serão disponibilizados no fim do mês[1].
Gráfico 1 – Evolução do número de requerentes do seguro-desemprego no Distrito Federal – 2016 a 2020* – unidade
*Valores até junho de 2020. Nota: O ajuste sazonal da série foi feito utilizando o modelo X13 ARIMA. Fonte: Ministério da Economia. Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN
Já na comparação com o mês anterior, houve um recuo de -69,9%, quando descontado os fatores sazonais[2], em relação às 19.520 requisições realizadas para obter o seguro. Maio também foi o mês com maior número de requisições em toda a série histórica.
Na comparação por atividades produtivas, o setor de Serviços liderou com 57,27% de todas as requisições, seguido pelo Comércio, que apresentou 26,26% dos pedidos. Isso não surpreende visto que tais setores são responsáveis por 94,3% do PIB local[3]. Construção (10,9%), Indústria (4,73%) e Agropecuária (0,84%) somam o resto dos pedidos de entrada no seguro-desemprego.
[1] O saldo entre admissões e desligamentos dos trabalhadores formais é divulgado mensalmente pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia por meio dos dados do Novo Caged. Os dados referentes ao mês de junho serão disponibilizados no próximo dia 28/07/2020.
[2] Para o ajuste sazonal foi utilizado o modelo X13 ARIMA.
[3] TD ASPECTOS ECONÔMICOS DO DISTRITO FEDERAL, 2018, Codeplan. Bruno de Oliveira Cruz, Clarissa Jahns Schlabitz, Iuri Vladimir Queiroz.
