PMS: Volume de serviços reduz queda acumulada em 12 meses para 1% em agosto no DF

Resumo

  • O nível de atividade do setor de serviços do Distrito Federal registrou queda de 2,0% em agosto de 2021, em relação a julho do mesmo ano. No Brasil, houve alta de 0,5% na mesma comparação.
  • No acumulado em 12 meses, o resultado é uma contração de 1,0% no DF, enquanto o Brasil teve alta de 5,1%.
  • Os Transportes, atividades auxiliares e correio apresentaram a maior alta mensal, com uma variação de 29,9% em relação a julho de 2021 e de 10,3% no acumulado em 12 meses.
  • As atividades turísticas da capital federal apresentaram queda de 1,9% na comparação com julho de 2021. No Brasil, houve alta de 4,6%.

Variação no mês

O nível de atividades do setor de serviços no Distrito Federal apresentou queda de 2,0% em agosto de 2021, na comparação com o mês de julho 2021, já descontado o efeito sazonal do período. É a segunda contração consecutiva após três meses positivos para o setor. A nível nacional, a variação mensal foi de alta de 0,5%, na mesma comparação.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o resultado é uma alta de 7,5% para a capital federal, em parte, em função de um efeito base, já que o setor não teve bons desempenhos durante a pandemia diante das inúmeras restrições impostas ao funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Seguindo o ritmo, o Brasil também registrou uma grande alta nessa comparação, de 16,7%.

Desempenho em 12 meses

No acumulado em 12 meses, o desempenho do volume de serviços prestados no DF melhorou, registrando queda de apenas -1,0% em agosto, seguindo dentro da trajetória de recuperação iniciada em fevereiro de 2021, quando registrou o menor valor na série histórica (-12,5%). Com isso, o setor vem registrando resultados negativos cada vez menores, indicando que, se a tendência observada se mantiver, será apenas uma questão de tempo para que esse indicador volte a apresentar variações positivas. Isso não acontece desde julho de 2019, quando a PMS registrou variação acumulado de +1,3%.

Segmentos de Serviços

Analisando o desempenho dos cinco segmentos de serviço detalhados, todos obtiveram resultados positivos na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com destaque para o segmento de Transportes, atividades auxiliares e correio que registraram alta de 29,9% em relação a agosto de 2020, mantendo sua recuperação iniciada a quatro meses quando começou a ser destaque nos resultados mensais.

Em seguida, aparecem os Serviços prestados às famílias que registraram alta de 8,8% em agosto de 2021, ante agosto de 2020. Entretanto, o resultado não se mantém no acumulado em 12 meses, com o segmento sendo destaque no lado negativo, com variação de -15,7%. Esse baixo desempenho é reflexo dos impactos causados pela pandemia nesse setor, bem como da elevada taxa de desemprego e da alta inflação, que contribuem para contrair o poder de compra da população.

Concluindo os destaques mensais, temos os Serviços profissionais, adm. e complementares (+6,2%), Outros Serviços (+1,8%) e Serviços de informação e comunicação (+0,3%).

No acumulado em 12 meses, apenas dois dos cinco segmentos analisados apresentaram resultados positivos, sendo eles Transportes, auxiliares e correio (+10,3%) e Outros Serviços (+5,0%). Para encerrar, temos os segmentos de Serviços profissionais, adm. e complementares com variação de -4,9% e Serviços de informação e comunicação com variação de -4,7%.

Serviços de turismo

No Distrito Federal, as atividades turísticas tiveram queda e fecharam agosto de 2021 em -1,9%, em comparação ao mês de julho de 2021. A nível nacional, o resultado foi diferente, apresentando uma alta de 4,6% no mesmo segmento. No acumulado em 12 meses, tanto o Distrito Federal (-1,8%) quanto o Brasil (-5,7%) apresentaram variações negativas.

A Pesquisa Mensal de Serviços é realizada pelo IBGE e abrange empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Todos os dados apresentados têm como fonte o IBGE.