PMC: Em março, comércio distrital recua 1,0%

Resumo

  • O nível de atividade do comércio varejista ampliado do Distrito Federal registrou queda de 1,0% em março de 2022 em relação ao mês anterior. No Brasil, houve variação positiva de 0,7% na mesma comparação. 
  • No acumulado em 12 meses, o resultado é de queda de 1,1% no DF, enquanto o Brasil teve variação positiva de 4,4%.
  • Os Tecidos, vestuário e calçados apresentaram a maior alta mensal, crescendo quase quatro vezes em relação a março de 2021.

Tabela 1 – Variação do volume de vendas no comércio varejista ampliado, por tipos de índice – Brasil e Distrito Federal – março de 2022 – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN

O nível de atividade do comércio varejista ampliado do Distrito Federal apresentou queda de 1,0% em março de 2022 na comparação com o mês anterior, já descontado o efeito sazonal do período. A nível nacional, a variação foi positiva e calculada em 0,7% na mesma base de comparação.

Apesar da retração em relação a fevereiro, o comércio distrital cresceu 4,5% quando comparado a março de 2021 – o maior crescimento para o mês desde 2012. O resultado o coloca próximo do centro do ranking entre as UFs brasileiros, aparecendo em 17º lugar com um resultado simétrico à média nacional. A maior variação mensal foi observada no estado do Goiás, com +19,1%, enquanto a menor foi no Amazonas, com -9,6%.

Gráfico 1 – Variação mensal em relação ao mesmo mês do ano anterior nos meses de março – 2018 a 2022 – Distrito Federal – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN

Gráfico 2 – Variação mensal em relação ao mesmo mês do ano anterior – março de 2022 – Brasil e Unidades da Federação – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN

Variação mensal por segmento

A maior variação positiva por segmento foi observada em Tecidos, vestuário e calçados, sendo de 296,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em seguida, temos Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação com 144,2%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico com 131,4%. As variações tão expressivas se devem à base de comparação contraída desses produtos, uma vez que suas vendas em março de 2021 ainda se encontravam fortemente impactados pela pandemia na capital federal. O volume de vendas dos Tecidos, vestuário e calçados, por exemplo, havia recuado para quase um terço (-63,1%) entre março de 2021 e março de 2020.

Já os Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,3%) e Veículos, motocicletas, partes e peças (-15,7%) apresentaram as duas menores variações em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Gráfico 3 – Variação mensal em relação ao mesmo mês do ano anterior, por tipo de atividade – março de 2022 – Brasil e Distrito Federal – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN

Variação acumulada em 12 meses

No acumulado de abril de 2021 a março de 2022, o desempenho do volume de serviços do Distrito Federal percebeu uma variação de -1,1%. Apesar de negativo, o resultado representa uma melhora em relação ao mês passado, quando havia sido de -1,3%. Já o Brasil registrou crescimento de 4,4%.

Gráfico 4 – Variação acumulada em 12 meses em relação ao igual período do ano anterior – abril de 2021 a março de 2022 – Brasil e Distrito Federal – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN

Variação acumulada em 12 meses por segmento

Detalhando o comportamento de longo prazo por tipo de segmento do comércio, é possível perceber que o segmento Outros artigos de uso pessoal e doméstico, cuja variação chegou a 38,5%, obteve o melhor desempenho do período. Em compensação, nessa base de comparação, o volume de vendas de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação amarga uma variação acumulada de -15,3% até março de 2022.

Gráfico 5 – Variação acumulada em 12 meses em relação ao igual período do ano anterior, por atividade de serviço – março de 2022 – Brasil e Distrito Federal – %

Fonte: IBGE (PMC). Elaboração: GECON/DIEPS/CODEPLAN